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Golpe Milionário com Empresa de Fachada Deixa Aposentado sem R$ 11 Milhões; Pernambucanos são Alvo de Operação Nacional

Grupo pernambucano é investigado por esquema de estelionato que usava falsa empresa de investimentos; operação envolveu 13 Estados.

Publicada em 09/11/24 às 19:16h - 730 visualizações

por Juventude Popular


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Delegado Daniel Regis, diretor da DEIC/PCSC; Delegado Paulo Berenguer, diretor do DEPATRI; e o Delegado Leonardo Silva, titular da Delegacia de Defraudações/PCSC  (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Uma falsa promessa de investimento nos EUA atraiu um aposentado de Santa Catarina, que, em apenas seis meses, transferiu quase R$ 11 milhões para a Kiplar, empresa de fachada com sede em São Paulo. A empresa, que se apresentava como especialista em investimentos na bolsa de valores de Nova York, revelou-se parte de um esquema de estelionato liderado por um grupo pernambucano, como aponta a investigação da Polícia Civil de Santa Catarina, apoiada pela corporação pernambucana. Esse esquema fraudulento foi desmantelado na Operação Nova York, deflagrada na última quinta-feira (7).

A operação nacional teve como alvo 13 Estados, onde foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão, sendo 34 somente em Pernambuco, e determinado o bloqueio de mais de R$ 10,8 milhões. Além disso, em Pernambuco, as autoridades confiscaram aparelhos eletrônicos dos três principais investigados e seis carros, todos ligados ao esquema.

Como o Esquema Funcionava

O caso começou em 2021, quando o aposentado foi atraído pela proposta da Kiplar, que supostamente oferecia investimentos seguros e rentáveis. Em pouco tempo, ele transferiu quase R$ 11 milhões para a conta da empresa. No entanto, após esse período, a comunicação com a vítima foi interrompida, deixando o aposentado sem acesso ao dinheiro e sem retorno sobre os investimentos prometidos.

Segundo o delegado Leonardo Silva, titular da Delegacia de Defraudações da Polícia Civil de Santa Catarina, houve um intervalo de tempo até que a vítima formalizasse a denúncia, mas, assim que o fez, a polícia iniciou uma investigação detalhada. A investigação levou os policiais a um dos principais suspeitos, residente em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

A Atuação do Grupo e o Fluxo do Dinheiro

Conforme as apurações, o suspeito de Caruaru era o responsável por transferir os valores para um casal residente no Recife, que desempenhava o papel de “distribuidores” do dinheiro, pulverizando as quantias em 170 contas bancárias espalhadas pelo país. Esse mecanismo visava dificultar o rastreamento dos valores e ocultar o verdadeiro destino dos recursos, parte essencial do processo de lavagem de dinheiro.

Próximos Passos e Desdobramentos da Operação

Com a apreensão de dispositivos eletrônicos dos suspeitos, a Polícia Civil espera identificar outras possíveis vítimas que podem ter caído no golpe. Após a conclusão das investigações, os suspeitos devem responder por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A Operação Nova York levanta a importância de cuidados redobrados com promessas de retorno financeiro excepcional, especialmente em investimentos que não possuem garantias claras. A Polícia alerta sobre a necessidade de verificar o histórico e a reputação de qualquer instituição antes de realizar grandes transferências financeiras.




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