Na última sexta-feira (22), o Museu do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) comemorou 14 anos de existência. Situado no histórico prédio Pedro II, com 162 anos, o museu preserva as memórias do complexo hospitalar, oferecendo uma imersão na trajetória da instituição e na história da medicina em Pernambuco.
O espaço mantém os pisos e mobiliários originais da época em que funcionava como farmácia, transportando os visitantes a um tempo em que o prédio desempenhava outra função essencial para a saúde pública.
Homenagem ao legado de Fernando Figueira
O museu é dedicado à vida e obra do professor Fernando Figueira, fundador do Imip. Entre os itens expostos, encontram-se objetos pessoais, documentos, trabalhos científicos e fotografias que contam a história de um dos maiores nomes da medicina no Estado.
Além disso, a exposição inclui:
Espaços temáticos e acervo cultural
O museu é organizado em três salas:
O acervo destaca a relevância do Imip como referência nacional em saúde e assistência, além de reforçar o papel da memória na preservação da identidade cultural.
Uma ponte entre passado e futuro
Segundo Mariana Dantas, historiadora e coordenadora do museu desde sua criação, a preservação da memória institucional vai além da história médica, sendo um compromisso com as futuras gerações.
“Criar lugares de preservação da memória é importante para manter a identidade cultural de um povo, honrar o passado e investir no futuro”, ressalta Mariana.
O museu não apenas resgata o passado, mas também promove um diálogo contínuo sobre os avanços e desafios na área da saúde.
Visitação: um convite à descoberta
Localizado no térreo do Hospital Pedro II, o Museu do Imip está aberto para visitação pública:
A entrada é gratuita, proporcionando uma oportunidade única para médicos, estudantes, doadores e o público em geral conhecerem de perto a rica história do Imip e sua contribuição para a medicina no Brasil.
Um espaço de valorização e aprendizado
Com 14 anos de existência, o Museu do Imip reforça a importância de preservar a memória de instituições que marcaram a história de Pernambuco. Seja pelo impacto de seus fundadores ou pela inovação científica, o espaço mantém viva a herança do passado enquanto inspira o futuro da medicina no Estado.